Quarta-feira, 7 de Setembro de 2005

.::Metamorfoses::. (XV)

         - Eu não sei quem é! – disse a Cátia.


         - Como é que não sabes quem é o pai?


         - Eu não sei, tanto pode ser o Ruben como o David. Aconteceu com os dois, não tive como evitar.


        


         Ambas ficaram conversando pela noite dentro. Conseguiram encontrar, na farmácia, um teste de gravidez e constataram que o atraso era mesmo indicador de uma gravidez, a Cátia ficou fora de si. Ela ficou a noite inteira a pensar, não sabia como dizer aos pais que estava grávida, era uma data de questões a resolver, entrou em completo desespero. As decisões do meio da noite, fizeram-lhe acreditar que o queria mesmo era abortar. Fez-se manhã e pôs-se a caminho, ela conhecia um local onde fazias essas práticas ilegais.


         Acordei, como sempre cedo e vou até à cozinha, encontro lá a Susana que me parecia muito perturbada. Acaba por me contar tudo. Saiu com o carro e vou ao encontro da Cátia, já era tarde demais, vejo-a a sair daquele local com dores ainda. Meto-a no carro e pergunto-lhe porque fez aquilo, começa a chorar dizendo que foi horrível mas era tarde demais. Fomos para casa.


 


         Passei o dia completamente desorientado, tinha passado um mês, nesta casa, fantástico, com muitas aventuras, descobertas mas também com alguns desgostos.


         Será que tudo isto vale a pena?


 


         Saiu, de novo, de casa. Vou até uma encosta com vista sobre o mar. Ver o mar faz-me pensar, meditar sobre a minha vida e acima de tudo acalma-me.


 


         Estou farto de tanto sofrer, a minha maré de azar vem-se alastrando à tantos anos.


 


         Sinto que estou sozinho e perdido com as Metamorfoses que me acompanham ao longo da vida.


 


         Acendo um cigarro e vejo-o queimar, a minha vida foi assim, “queimou” rapidamente, nem tive tempo para saborear o aroma do verdadeiro amor, vivi simplesmente farsas. O cigarro chega ao fim e com ele me vou…


 


         Adeus…


 


e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e


 


         Desta vez não há reticências para continuar as metamorfoses destes amigos. Quero deixar um muito obrigado a todos aqueles que ao longo de algumas semanas deixaram aqui os seus comentários, como já disse isso dá imensa força a uma pessoa. Quero pedir desculpa a todos aqueles que quase matava de ansiedade mas faz parte da minha escrita J Estes acabaram mas tem mais por vir! J


         Metamorfose é o que se dá a cada uma, nova, descoberta. E há tantas na vida de cada um de nós, espero que façam da vossa vida um Mar de Metamorfoses, que só vos ajudam a enriquecer como pessoa.


         O meu muito obrigado a todos.


         Até Breve!


(…)

publicado por R.M. às 23:12
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De CASTOR a 10 de Setembro de 2005 às 02:21
Então, até breve, anjinho escritor...!


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