Hoje, abro o livro da minha vida, infelizmente foi só hoje! Depois da ultima folha, que muito deixei em branco, escrevi, pouco mais do que meia página. Meia página que muito se tem para contar mas que incrivelmente me prende ao que anteriormente se passou. Debruço-me sobre o livro e é impossível conter as lágrimas, que caem sobre a última página apagando o que ali se passou. prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Não sinto nada, é incrível. Parece que tudo o que foi apagado, de nada tinha interesse, excepto as duas últimas linhas, que insisto em juntar ao espaço da folha anterior. Num espaço em que o verbo AMAR se escrevia, na sua mais bonita forma, no presente, sei que tudo o que está para trás já mudou, o tempo encarregasse de o escrever no tempo do Passado. Com muito esforço e persistência, vou apagar um a um desses verbos e vou torná-los parte do nosso dia-a-dia. Mas era tão bom que os verbos se pudessem conjugar simplesmente no singular. O meu querer tem que ser o teu querer, caso contrário fico sem poder escrever a história da minha vida, porque vivo um presente que não existe, se não estiveres, aqui a meu lado. [Cheguei a um limite, um limite de mim próprio, que nunca pensei atingir. Tenho-me mostrado com alguma coerência, sempre seguindo a linha da minha razão. Mas neste momento, e de um dia para o outro, com a certeza que perdi alguém que sentia algo ainda, mas que a minha teimosia não me deixou aperceber, perco a razão e a dor que está cá dentro, parece que sou facas que me passam a alma. Sinto que se não consigo, por mim próprio, mudar os verbos que constituem a NOSSA vida, não consigo escrever mais uma letra para ela. O meu Blog, faz parte da minha vida! E é chorando e com uma imensa dor que digo o que julgava estar distante, não um adeus mas um até já! Prometo que farei com que esta partida, seja breve! E sempre que puder passo aqui, deixo novidades e visito o cantinho de vocês que tanto adoro. Tenho que estar bem, só preciso de um tempo! Até Breve, minha companhia!]